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Decreto Cria Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura em Presidente Prudente


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📰 Decreto Cria Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura em Presidente Prudente

Um novo decreto instituiu o Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura em Presidente Prudente, destacando a relevância do tema em meio a um panorama nacional ainda preocupante no setor.

Segundo um levantamento recente do Instituto Trata Brasil, apenas 12 dos municípios mais populosos do país investem mais do que a média considerada ideal para alcançar a universalização dos serviços de água e esgoto.


📊 Investimento em Saneamento no Brasil: Quem Está na Frente?

O estudo, elaborado em parceria com a consultoria GO Associados e com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) 2023, revelou os municípios com maior investimento médio por habitante:

Campinas (SP)
Limeira (SP)
Niterói (RJ)
São José do Rio Preto (SP)
Franca (SP)
Aparecida de Goiânia (GO)
Goiânia (GO)
Santos (SP)
Uberaba (MG)
Foz do Iguaçu (PR)
Uberlândia (MG)
Jundiaí (SP)

Entre os 20 melhores no ranking de 2025, 9 são de São Paulo, 5 do Paraná, 3 de Minas Gerais, 2 de Goiás e 1 do Rio de Janeiro.


🚨 Os Piores Colocados em Investimento

Em contrapartida, cidades com baixo investimento preocupam:

❌ Bauru (SP)
❌ Olinda (PE)
❌ Recife (PE)
❌ Paulista (PE)
❌ Juazeiro do Norte (CE)
❌ Maceió (AL)
❌ Manaus (AM)
❌ São João de Meriti (RJ)
❌ Jaboatão dos Guararapes (PE)
❌ Duque de Caxias (RJ)
❌ São Luís (MA)
❌ Várzea Grande (MT)

Entre eles, oito são capitais: Recife, Maceió, Manaus, São Luís, Belém, Rio Branco, Macapá e Porto Velho.

O levantamento destaca concentração de resultados ruins em quatro municípios do Rio de Janeiro, quatro de Pernambuco e três do Pará, além de cidades em outras regiões.


💰 Quanto Deveria Ser Investido?

O valor médio necessário para atingir a universalização dos serviços de água e esgoto é estimado em R$ 223 por habitante ao ano.

Entretanto, entre os 20 melhores municípios do ranking, o investimento médio foi de R$ 176,39/habitante (2019–2023), cerca de 20% abaixo do ideal. Segundo o estudo, isso não compromete tanto as metas, pois muitos desses locais já têm cobertura avançada.

Por outro lado, os 20 piores investiram, em média, apenas R$ 78,40 por habitante65% abaixo do necessário.

"Nesse caso, o baixo investimento indica urgência na tomada de decisão dos gestores", aponta o estudo.


🌎 Indicadores de Atendimento: Água e Esgoto

📌 Cobertura de abastecimento de água: média de 93,91% entre os 100 municípios mais populosos.
⚠️ Dez cidades ainda têm menos de 80% de cobertura.
❗ Porto Velho (RO) apresenta o pior índice: 35,02%.

📌 Cobertura de esgotamento sanitário: média nacional de 77,19%.
❗ Santarém (PA) tem só 3,77% de cobertura.

📌 Tratamento de esgoto: média de 65,11%.
⚠️ Cinco municípios tratam menos de 10% dos efluentes gerados.


💧 Perdas na Distribuição de Água

Outro problema estrutural é o índice de perdas na distribuição, que se mantém alto: média de 45,43% entre os 100 maiores municípios.

O número é quase o dobro do limite considerado aceitável (25%).


⚠️ Diagnóstico Preocupante

De acordo com Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, o país ainda está longe das metas de universalização:

"Tivemos apenas uma leve evolução no investimento em saneamento básico, que subiu de R$ 111 para R$ 126 por habitante ao ano. Ainda é muito abaixo do necessário", afirmou.


✅ Exemplo de Boa Prática: Oeste do Paraná

Enquanto isso, no Oeste do Paraná, um novo sistema de saneamento e gestão compartilhada entre municípios foi anunciado como modelo positivo, mostrando como cooperação pode melhorar indicadores e ampliar o atendimento.


🏛️ Fundo Municipal de Saneamento em Presidente Prudente

Dentro desse contexto, o novo Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura em Presidente Prudente surge como uma medida importante.

A proposta é reunir recursos para:

✅ Melhorar a infraestrutura de água e esgoto
✅ Reduzir perdas
✅ Ampliar a cobertura e o tratamento
✅ Viabilizar projetos de longo prazo

A criação do fundo fortalece o compromisso local com metas de universalização, alinhando-se às boas práticas de planejamento e financiamento no setor.


🌟 Conclusão

O saneamento básico é essencial para saúde pública, meio ambiente e qualidade de vida. O cenário nacional ainda exige esforços coordenados e investimentos consistentes.

A criação de fundos municipais, como o de Presidente Prudente, representa um passo importante para garantir que os serviços de água e esgoto cheguem a todos, de forma eficiente e sustentável.


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